sábado, 26 de janeiro de 2013

CAMINHADA PELA PAZ. 2013

  No dia 26 de Janeiro de 2013 foi realizada a caminhada pela PAZ em São João Del Rei, Minas Gerais a concentração se realizou no Largo do Rosário, saindo em direção até o centro comercial, logo após seguindo para o bairro Senhor dos Montes e com o destino ao bairro São Geraldo.
  O cortejo foi recebido pelos moradores e a Banda Meninos e Meninas de Dom Bosco.
  A motivação que levou essa caminhada foi um dos tristes acontecimentos que houve na cidade histórica, onde 3 jovens foram assassinados cruelmente.
  Infelizmente famílias foram marcadas pela violência, más as comunidades mostraram  solidariedade aos amigos e parentes das vítimas seguindo em uma bela caminhada emocionante pelas ruas dos bairros.
  A mensagem mais importante foi que as pessoas não querem viver de tristeza, angustia e violência, más  sim de alegria, amor e PAZ.
  Sabemos que o homem não nasce ruim pelo contrário é um ser do bem, o meio influência na formação do caráter, dessa, forma a ONU definiu o conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e estilos de vida associados à cultura de paz na Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz, divulgada em 13 de setembro de 1999.
  Não podemos deixar de ressaltar que as comunidades em especial o bairro do São Geraldo é um local bonito, de pessoas bonitas, de famílias alegres, um local que respira cultura, tendo um dos mais belos calendários festivos, onde, não tem diferença de cor, credo, religião, sexo, más sim um lugar onde todos são bem vindos.
  Dessa forma em toda caminhada foi pregada a Cultura de PAZ, pedindo amor, compreensão, respeito, solidariedade, discernimento, vida e PAZ.
  Várias pessoas tomaram a palavra de apoio as famílias e a não violência.
  Não podemos esquecer da importância de Ser mais do que Ter.
  Temos que ser mais humanos, mais humildes, mais solidários e mais compreensivos e deixar de lado a vaidade, o bem material, o egoísmo e a destruição.
  As crianças, os adolescentes e jovens marcaram o ato de amor ao próximo, muitos seguiram a caminhada até o final em um exemplo de cidadania e respeito a vida.
  Um mensagem de amor a vida foi espalhada pelas ruas dos bairros e por todas as pessoas que lá estiveram. Foi muito bem lembrado que sem DEUS não temos vida.











   A manifestação foi realizada pelo setor da Juventude e do (EAC Dom Bosco) Encontro de Adolescentes com Cristo da igreja católica tendo o apoio do DAMAE, Polícia Militar, Meninos e Meninas de Dom Bosco, Associação Movimento Força Jovem, Sindicato dos Metalúrgicos e de toda a população.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Você conhece a geração nem nem?


O número de jovens brasileiros com idades entre 15 e 29 anos que não estudam, não trabalham e   não procuram emprego já chega a 8,8 milhões no País, aponta pesquisa do Ipea
rebeka.figueiredo@folhauniversal.com.brRebeka Figueiredo | Arte: Eder Santos
Eles não estudam, não trabalham e não procuram emprego. Conhecidos como “nem nem”, os jovens ociosos entre 15 e 29 anos já somam 8,8 milhões no País – o que representa mais de 17% dos brasileiros nessa faixa etária. Levantamento publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no fim do ano passado mostra que o número de jovens nessa situação aumentou em 708 mil de 2000 a 2010.
  Os motivos que levam ao abandono da escola e do trabalho podem ser bastante diversificados.O certo   é que a geração “nem nem” é um fenômeno de consequências perigosas para o futuro dos jovens e do  País, como alerta Solange Kanso, uma das autoras da pesquisa. “Com pouco estudo e baixo rendi mento, o jovem não consegue se preparar para o mercado. Não estar inserido no mercado resulta em renda ainda menor e isso afeta a frequência escolar, vira um ciclo vicioso”, explica. 
   Segundo a presidente do Conselho Nacional da Juventude (Conjuve), Ângela Guimarães, a violência e a falta de políticas para a juventude contribuem para engrossar a fila de jovens desocupados. “É necessário reconhecer a identidade juvenil, criar ações específicas e combiná-las com políticas de combate à miséria, pois mais de 80% deles são pobres”, argumenta.
  Maria Virgínia Freitas, coordenadora da área de juventude da Ação Educativa, aponta que o número significativo de mulheres com responsabilidades domésticas revela a necessidade de ações de apoio para que elas voltem a estudar e a trabalhar. “Há muitas mulheres negras, pobres e mães que estão dentro de casa cuidando dos filhos ou de irmãos mais novos”, salienta, lembrando que algumas iniciativas do governo federal, como o ProJovem Urbano, já mostram uma preocupação com isso. Destinado a pessoas de 18 a 29 anos que não concluíram o ensino fundamental, o ProJovem Urbano promove a reinserção na escola e no trabalho e oferece salas de acolhimento para crianças. Assim, as mães também podem participar.
FONTE:http://www.folhauniversal.com.br/capa/noticias/geracao-%E2%80%98nem-nem%E2%80%99-16918.html

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

CAMINHADA PELA PAZ.

Chegou o momento de mostrarmos que a Cultura da PAZ, do amor e da solidariedade é maior que qualquer ato irracional de destruição da vida. Faça parte você também dessa caminhada.

Cultura da PAZ.
Cultura da paz
A cultura dominante, hoje mundializada, se estrutura ao redor da vontade de poder que se traduz por vontade de dominação da natureza, do outro, dos povos e dos mercados. Essa é a lógica dos dinossauros que criou a cultura do medo e da guerra. Praticamente em todos os países as festas nacionais e seus heróis são ligados a feitos de guerra e de violência. Os meios de comunicação levam ao paroxismo a magnificação de todo tipo de violência, bem simbolizado nos filmes de Schwazenegger como o “Exterminador do Futuro”. Nessa cultura o militar, o banqueiro e o especulador valem mais do que o poeta, o filósofo e o santo. Nos processos de socialização formal e informal, ela não cria mediações para uma cutura da paz. E sempre de novo faz suscitar a pergunta que, de forma dramática, Einstein colocou a Freud nos idos de 1932: é possivel superar ou controlar a violência? Freud, realisticamente, responde: “É impossível aos homens controlar totalmente o instinto de morte…Esfaimados pensamos no moinho que tão lentamente mói que poderíamos morrer de fome antes de receber a farinha”.
Sem detalhar a questão, diríamos que por detrás da violência funcionam poderosas estruturas. A primeira delas é o caos sempre presente no processo cosmogênico. Viemos de uma imensa explosão, o big bang. E a evolução comporta violência em todas as suas fases. São conhecidas cerca de 5 grandes dizimações em massa, ocorridas há milhões de anos atrás. Na última, há cerca de 65 milhões de anos, pereceram todos os dinossauros após reinarem, soberanos, 133 milhões de anos. A expansão do universo possui também o significado de ordenar o caos através de ordens cada vez mais complexas e, por isso também, mais harmônicas e menos violentas. Possivelmente a própria inteligência nos foi dada para pormos limites à violência e conferir-lhe um sentido construtivo.
Em segundo lugar, somos herdeiros da cultura patriarcal que instaurou a dominação do homem sobre a mulher e criou as instituições do patriarcado assentadas sobre mecanismos de violência como o Estado, as classes, o projeto da tecno-ciência, os processos de produção como objetivação da natureza e sua sistemática depredação.
Em terceiro lugar, essa cultura patriarcal gestou a guerra como forma de resolução dos conflitos. Sobre esta vasta base se formou a cultura do capital, hoje globalizada; sua lógica é a competição e não a cooperação, por isso, gera guerras econômicas e políticas e com isso desigualdades, injustiças e violências. Todas estas forças se articulam estruturalmente para consolidar a cultura da violência que nos desumaniza a todos.
A essa cultura da violência há que se opôr a cultura da paz. Hoje ela é imperativa.
É imperativa, porque as forças de destruição estão ameaçando, por todas as partes, o pacto social mínimo sem o qual regredimos a níveis de barbárie. É imperativa porque o potencial destrutivo já montado pode ameaçar toda a biosfera e impossibilitar a continuidade do projeto humano. Ou limitamos a violência e fazemos prevalecer o projeto da paz ou conheceremos, no limite, o destino dos dinossauros.
Onde buscar as inspirações para cultura da paz? Mais que imperativos voluntarísticos, é o próprio processo antroprogênico a nos fornecer indicações objetivas e seguras. A singularidade do 1% de carga genética que nos separa dos primatas superiores reside no fato de que nós, à distinção deles, somos seres sociais e cooperativos. Ao lado de estruturas de agressividade, temos capacidades de afetividade, com-paixão, solidariedade e amorização. Hoje é urgente que desentranhemos tais forças para conferir rumo mais benfazejo à história. Toda protelação é insensata.
O ser humano é o único ser que pode intervir nos processos da natureza e co-pilotar a marcha da evolução. Ele foi criado criador. Dispõe de recursos de re-engenharia da violência mediante processos civilizatórios de contenção e uso de racionalidade. A competitividade continua a valer mas no sentido do melhor e não de destruição do outro. Assim todos ganham e não apenas um.
Há muito que filósofos da estatura de Martin Heidegger, resgatando uma antiga tradição que remonta aos tempos de César Augusto, vêem no cuidado a essência do ser humano. Sem cuidado ele não vive nem sobrevive. Tudo precisa de cuidado para continuar a existir. Cuidado representa uma relação amorosa para com a realidade. Onde vige cuidado de uns para com os outros desaparece o medo, origem secreta de toda violência, como analisou Freud. A cultura da paz começa quando se cultiva a memória e o exemplo de figuras que representam o cuidado e a vivência da dimensão de generosidade que nos habita, como Gandhi, Dom Helder Câmara e Luther King e outros. Importa fazermos as revoluções moleculares (Gatarri), começando por nós mesmos. Cada um estabelece como projeto pessoal e coletivo a paz enquanto método e enquanto meta, paz que resulta dos valores da cooperação, do cuidado, da com-paixão e da amorosidade, vividos cotidianamente.


sábado, 19 de janeiro de 2013

Será que estamos esquecendo de nossos filhos?


Mais uma tragédia acontece em nossa cidade ou melhor em nosso país.
Jovens sendo mortos brutalmente e das formas mais covardes.
Sabemos que falta segurança pra todos nós, más será que não estamos esquecendo de fazer nossa parte?
Uma situação que tem nos preocupado é que muitas famílias estão deixando os filhos pra que a rua cuide.
Temos visto crianças em bares, adolescentes virando a noite na rua, jovens perdendo o conceito de família e o respeito pelo próximo.
Precisamos de polícia, más precisamos mais ainda de pais e mães que se preocupem
com quem e com o que seus filhos estão envolvidos.
Será que a ostentação material tem feito mais diferença do que a simplicidade de uma vida onde respeitamos uns aos outros?
Será que teremos que continuar chorando pelos nossos entes queridos?
Será que já não passou da hora de preocuparmos com a criação de nossos filhos?
"Todos estão preocupados com o mundo que vamos deixar para nossos filhos, mas poucos estão preocupados com os filhos que vamos deixar para o mundo".

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